Porque será – é só uma
pequena e simpática pergunta – que os partidos que mais têm contestado, seja de
forma verbal ou através de actos, a governação do maioritário, casos do Bloco
democrático (BD) ou do Partido Popular (PP), liderados, respectivamente por Justino
Pinto de Andrade e David Mendes - recorda-se que este advogado questionou na PGR relativamente a eventuais contas bancárias de Eduardo dos Santos no exterior -, foram os últimos a serem "revistos" e também
eles liminarmente reprovados pelo Tribunal Constitucional (TC).
Na realidade,
o que os fez "cair" foram erros técnicos de um organismo do próprio
Estado (o Ficheiro Central Informático do
Registo Eleitoral - FICRE) que coloca
em causa a "existência" das próprias pessoas!? Algumas das assinaturas entregues pelos diferentes partidos - e isto ocorreu com vários, inclusive, segundo se conta, terá acontecido com um conhecido deputado da UNITA - não apareciam nos ficheiros do FICRE.
De acordo o Boletim
Informativo do TC, cujo despacho foi lido pelo seu presidente,
Dr. Rui Ferreira, foram, definitivamente,
aceites as organizações políticas e respectivos líderes como seguem:
–
MPLA, tendo como cabeça de lista o seu Presidente José Eduardo dos Santos;
–
Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), uma
Coligação de 4 Partidos Políticos, tendo como cabeça de lista o seu Presidente
Abel Epalanga Chivukuvuku;
–
PRS, tendo como cabeça de lista o seu Presidente Eduardo Kwangana;
–
Nova Democracia – União Eleitoral, uma Coligação de 7 Partidos Políticos, tendo
como cabeça de lista o seu Presidente Quintino António Moreira;
–
FNLA, tendo como cabeça de lista o seu Presidente Lucas Bengue Ngonda;
Conselho
Político da Oposição
–
CPO, uma Coligação de 4 Partidos Políticos, tendo como cabeça de lista o seu
Presidente Anastácio João Finda;
–
PAPOD, tendo como cabeça de lista o seu Presidente Artur Quichona Finda;
–
Frente Unida para a Mudança de Angola – FUMA, uma Coligação de 5 Partidos
Políticos.
Amanhã
vai ocorrer no Salão de Convenções de Talatona o sorteio que vai marcar a ordem numérica das formações políticas
concorrentes no Boletim de Voto cuja acabamento, segundo aquele Boletim, já terá
sido devidamente contratado.
Só
se espera que não haja mais uma INDRA fora dos habituais
carreiros do Poder…
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