O Alto-representante da ONU
para a “estabilização política” da Guiné-Bissau, senhor Ramos-Horta, há pouco
tempo, não deixou de aconselhar que todos aceitem o veredicto das urnas e do
vencedor chamar todos ao Governo para que o resultado seja um executivo forte e
unido na persecução de uma boa-governação.
Ou seja, e por outras
palavras, e a interpretação é minha, aconselhou aos partidos que se unissem
para evitarem que os militares voltem a fazer das suas e se arrumem, uma vez
mais, no Poder (até porque agora não há desculpa que os militares angolanos – Missão
de Cooperação Militar de Angola na Guiné Bissau (MISSANG) – estão no país
para o dominar…).
São candidatos à presidência os seguintes
pretendentes:
1- Arregado Mantenque Te (PT)
2- Abel Incada (PRS)
3- Paulo Gomes (Independente)
4- Jose Mario Vaz (PAIGC)
5- Ibrahima Sorry Djalo (PRN)
6- Jorge Malu (Independente)
7- Afonse Te (PRID)
8- Nuno Gomes Na Bian (Independente – apoiado pelo fantasma de
Koumba Yalá)
9- Helder Lopes Vaz (RGB-MB)
10- Iaia Djalo (PND)
11- Domingos Quade (Independente)
12- Cirilo de Oliveira,Partido Socialista (PS)
13- Luis Nancassa (Independente)
Às legislativas candidatam-se os partidos:
1. Frente Democrática Social
(FDC)
2. Manifesto do Povo (MP)
3. Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)
4. Partido da Convergência
Democrática, PCD
5. Partido da Nova Democracia
(PND)
6. Partido Republicano da
Independência para o Desenvolvimento (PRID)
7. Partido da Reconciliação
Nacional, PRN
8. Partido da Renovação Social
(PRS)
9. Partido Social Democrata
(PSD)
10. Partido Socialista da
Guiné-Bissau (PSGB)
11. Partido dos Trabalhadores
(PT)
12. Partido Unido Social
Democracia (PUSD)
13. Resistência da Guiné-Bissau
(RGB/Movimento Bâ-Fata)
14. União para a Mudança (UM)
15. União
Patriótica Guineense (UPG)
Vamos
aguardar que o acto seja o mais calmo, sensato e o resultado o mais
democraticamente aceite.
E sem
fantasmas, de preferência…
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