Segundo reconheceu, uma vez mais, aquele conselheiro, em algumas assembleias os votos registados foram superiores ao número de eleitores. E esta “constatação não foi feita durante a votação, pelo que os delegados dos dois candidatos ("Nino" Vieira e Bacai Sanhá) não puderam reclamar a tempo.”
Ainda segundo Mané, o Código Eleitora guineense “estipula que se as irregularidades forem confirmadas por uma recontagem dos votos 72 horas depois do escrutínio, o voto é imediatamente anulado e repetido” afirmando, no entanto, que isto não aconteceu porque “o problema não foi colocado dentro do prazo”.
E era possível, face às suas iniciais declarações?
E como explica o senhor Mané vir, todavia, afirmar terem sido aceites as reclamações dos apoiantes de Sanha, em cerca de 2500(?) assembleias de voto?
Isto depois da UE e a CNE terem afirmado que as eleições foram justas e transparentes, o senhor Mané afirma, e ainda, que se vão proceder a verificações que estas serão feitas por região “pois a situação merece uma responsabilidade acrescida”.
Perante estes factos, uma vez mais se coloca a questão: quem fica a perder no fim disto tudo? E como irão reagir os militares quando vêem que a democracia por causa da qual levaram a efeito um Golpe de Estado continua periclitante?
Será o próximo a pedir a demissão por razões pessoais?
Com uma política africana como a que vemos não seria de admirar.
1 comentário:
Só consigo emitir um simples comentários: QUE VERGONHA! O QUE ANDARAM OS OBSERVADORES A FAZER???
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