OC. Ao contrário do que fazem franceses e ingleses, os portugueses e os brasileiros (mais os lusos) têm por hábito deixar para amanhã o que deveriam ter feito ontem. Não existe, na língua como noutros sectores, uma conjugação estratégica de objectivos. Cada um rema para o seu lado e, é claro, assim o barco comum (a Lusofonia) não chega a nenhum porto. Há projectos sobrepostos, e muitas áreas onde ninguém chega. Ninguém não é verdade. Chegam os ingleses e os franceses. É claro que, pela sua universalidade, as canções são o maior veículo de difusão. Mas isso só não chega. Conheço gente em Angola que canta as canções do Roberto Carlos mas que, de facto, não sabe falar português. A CPLP deveria ser o organismo que, por excelência, poderia divulgar a língua. Está, contudo, adormecida. Quando acordar verá que a Lusofonia já morreu...
13 agosto 2005
Que Lusofonia?
OC. Ao contrário do que fazem franceses e ingleses, os portugueses e os brasileiros (mais os lusos) têm por hábito deixar para amanhã o que deveriam ter feito ontem. Não existe, na língua como noutros sectores, uma conjugação estratégica de objectivos. Cada um rema para o seu lado e, é claro, assim o barco comum (a Lusofonia) não chega a nenhum porto. Há projectos sobrepostos, e muitas áreas onde ninguém chega. Ninguém não é verdade. Chegam os ingleses e os franceses. É claro que, pela sua universalidade, as canções são o maior veículo de difusão. Mas isso só não chega. Conheço gente em Angola que canta as canções do Roberto Carlos mas que, de facto, não sabe falar português. A CPLP deveria ser o organismo que, por excelência, poderia divulgar a língua. Está, contudo, adormecida. Quando acordar verá que a Lusofonia já morreu...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
É sempre o mesmo discurso carregado de demagogia, a lusofonia realmente vai morrer um dia quanto a isso não há dúvida mas a língua brasileira vai continuar viva e cada vez mais brasileira, a razão pelo qual os portugueses não querem a unificação ortográfica é porque as editoras portuguesas ganham milhões todos os anos exportando manuais escolares para a África à preços exorbitantes e com o acordo ortográfico as editoras brasileiras que possuem maior poder econômico poderiam exportar para os paises africanos por preços menores e logo dominariam esse setor aniquilando as editoras portuguesas.
Meu caro Anónimo,
Quanto à questão das editoras portuguesas e das vantagens económicas que as brasileiras têm não posso deixar de concordar. Quanto à questão da unificação e da ainda não ratificação por parte das autoridades portuguesas deixe-me recordar-lhe que é a "versão" brasileira que mais fica a perder - pelo menos quanto à grafia, não o será quanto à prenúncia - já que a maioria do acordado vai mais ao encontro da matriz afro-portuguesa que brasileira.
Um abraço para o(a) simpático(a) anónimo que se esqueceu, por certo, de completar o seu comentário ao não se identificar.
Enviar um comentário