Timor-Leste parece querer enterrar, de vez, os traumas do passado. E como ele, também o seu poderoso vizinho islâmico segue pela mesma diapasão.
Foi por isso que os governos dos dois países decidiram criar uma Comissão de Verdade e Amizade (CVA) para descobrirem a verdade sobre os conflitos de 1999 que, quer Timor, quer Indonésia, não querem levar a um Tribunal Internacional. Porquê, não se sabe.
O certo é que a ONU não reconhece esta CVA ora criada, dado que continua a defendar as conclusões da comissão de peritos criada para analisar as razões do incumprimento das Resoluções das NU sobre Timor e que defende a criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis dos crimes contra a humanidade perpetrados em Timor-Leste em 1999.
Segundo os relatores do relatório este pode representar a grande e última oportunidade para o Conselho de Segurança garantir a responsabilização de culpados pelas graves violações dos direitos humanos e asseverar que o exercício da justiça ao povo de Timor-Leste seja efectivado.
Interessante o facto da Austrália nada ainda ter declarado.
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