(foto de arquivo da AFP e retirada daqui)
Hadj Omar (inicialmente Albert-Bernard) Bongo Ondimba, presidente do Gabão desde 1967 quando ascendeu ao poder por morte do primeiro presidente da República Gabonesa, Leon M’ba – era à morte deste, vice-presidente –, faleceu hoje, embora o o site do jornal francês "Le Point" tenha afirmado que aconteceu ainda ontem, em Barcelona onde se encontrava em tratamento a uma doença maligna desde Março passado, logo após a morte da sua jovem esposa, filha do presidente da República do Congo.
Omar Bongo foi, juntamente com as autoridades coloniais portuguesas e a Costa do Marfim um dos expoentes na ajuda aos separatistas do Biafra, quer com ajuda humanitária quer, principalmente, com apoio logístico.
Consegui manter-se no poder durante cerca de 42 anos mesmo após ter aberto o país a reformas políticas, em 1990 e após uma falhada tentativa de Golpe de Estado, mas que nunca mereceram dos seus opositores qualquer credibilidade como comprovam as eleições presidenciais entre 1995 e 2005.
Além das acusações de fraude que pautaram o seu consolado, o falecido presidente Bongo, igualmente reconhecido como um hábil mediador em crises no Continente africano, foi indicado por crimes de corrupção em França onde, segundo consta, terá deixado uma fortuna em imóveis de luxo – a Transparency International avalia em mais de 30 propriedades que a família Bongo terá em Paris e Nice – obtidos com fundos públicos gaboneses.
Omar Bongo tinha 73 anos. Morreu o decano dos presidentes. Quem é o actual, agora? Basta olhar para o Continente…
Hadj Omar (inicialmente Albert-Bernard) Bongo Ondimba, presidente do Gabão desde 1967 quando ascendeu ao poder por morte do primeiro presidente da República Gabonesa, Leon M’ba – era à morte deste, vice-presidente –, faleceu hoje, embora o o site do jornal francês "Le Point" tenha afirmado que aconteceu ainda ontem, em Barcelona onde se encontrava em tratamento a uma doença maligna desde Março passado, logo após a morte da sua jovem esposa, filha do presidente da República do Congo.
Omar Bongo foi, juntamente com as autoridades coloniais portuguesas e a Costa do Marfim um dos expoentes na ajuda aos separatistas do Biafra, quer com ajuda humanitária quer, principalmente, com apoio logístico.
Consegui manter-se no poder durante cerca de 42 anos mesmo após ter aberto o país a reformas políticas, em 1990 e após uma falhada tentativa de Golpe de Estado, mas que nunca mereceram dos seus opositores qualquer credibilidade como comprovam as eleições presidenciais entre 1995 e 2005.
Além das acusações de fraude que pautaram o seu consolado, o falecido presidente Bongo, igualmente reconhecido como um hábil mediador em crises no Continente africano, foi indicado por crimes de corrupção em França onde, segundo consta, terá deixado uma fortuna em imóveis de luxo – a Transparency International avalia em mais de 30 propriedades que a família Bongo terá em Paris e Nice – obtidos com fundos públicos gaboneses.
Omar Bongo tinha 73 anos. Morreu o decano dos presidentes. Quem é o actual, agora? Basta olhar para o Continente…
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