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Até aqui, nada de anormal; se os vistos eram irregulares ou ilegais, naturalmente que as autoridades brasileiras teriam toda a legitimidade para impedir e recambiar os referidos grupos.
O problema, e é aqui que algo bate muito, mas muito mal, o problema é que além de não serem ilegais…
Primeiro, e isso não tive oportunidade de confirmar com quem de direito, já que ouvi numa rádio de Luanda, as pessoas “devolvidas” teriam sido logo detidas à chegada em Luanda, e colocadas sob detenção no DNIC. Ou seja, vieram logo com o rótulo de “corruptas” e “falsificadoras”.
Houve aqui, como adiante se comprova, um excessivo zelo de um certo sector das autoridades angolanas que adoptaram o bom estilo texano: dispara, primeiro – no caso detém – e pergunta depois; talvez tenha sido um bom exemplo para que não volte a acontecer semelhante.
Depois, e porque as cidadãs, principalmente estas, angolanas afirmavam a bom afirmar que os vistos eram legais, e, uma das entrevistadas, afirmava a pés juntos que já não era a primeira vez que ia ao Brasil com aquele visto, dado ser um visto de 365 dias, e depois de muito questionada pela comunicação social angolana – e aqui, tiro o meu chapéu (apesar de andar sempre descoberto) pela força dos Média angolanos neste assunto – a embaixada brasileira acabou por confirmar que, de facto, os vistos eram legais, mas que… (...)" (pode contnuar a ler aqui)
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