Parece cada vez mais claro que alguém não quer a estabilidade da Guiné-Bissau.
É certo que a Constituição Bissau-guineense, no seu artigo 110º, parece prever que em caso de incapacidade ou óbito de um candidato as mesmas sejam adiadas.
É também certo e inequívoco que um candidato foi assassinado – porque um grupo de forças militarizadas armadas que atinge um candidato com tiros na barriga e na cabeça não mostra ser auto-defesa mas execução – o que, desde logo potencia a que seja aplicado o nº 4 do artigo 100º da Constituição, ou seja, que o Chefe de Estado, por acaso interino, marque – adie – novas eleições.
Mas também é certo que este caso só aconteceu – ou aconteceu – precisamente na véspera do início da campanha eleitoral, quando os principais responsáveis do País, estavam fora do mesmo e quando o Procurador-geral da República afirmava que só faltava ouvir um deputado sobre as mortes de “Nino” Vieira e de Tagmé Wai.
Também é estranho que circule informações que os eventuais insurrectos estivessem a preparar um Golpe para anular fisicamente os principais líderes do Pais e, ao mesmo tempo, também afirmem que o Golpe era para acontecer quando esses mesmos líderes estivessem, como estão, fora do País.
Incongruências a mais num Golpe onde os eventuais responsáveis foram “calados” definitivamente!!
Posso não concordar com muitas das coisas que diz ou fez, mas não posso deixar de aplaudir, embora baixinho, a proposta de Francisco Fadul, o ainda presidente do tribunal de Contas, quando afirma que é altura da CPLP e CEDEAO juntarem forças militarizadas, sob a tutela e mandato da ONU, e tomar conta do País durante um período que considerassem conveniente para recuperar o mesmo.
A fazer fé na condenação que Luanda já fez dos assassinatos – e usemos as palavras correctas por muito que os autores pudessem ser golpistas – parece que também daqui haveria apoio a esta solução.
Parece-me que, por muito menos, a ONU já o fez noutros lugares e o País e a População Bissau-guineense iriam aplaudir e não seria baixinho…
Parece cada vez mais claro que alguém não quer a estabilidade da Guiné-Bissau. Quem?... assumam-se os verdadeiros culpados e coloquem-nos sob tutela de um Tribunal Internacional contra crimes humanitários, porque é isso que parecem estar a fazer na Guiné-Bissau!!
É certo que a Constituição Bissau-guineense, no seu artigo 110º, parece prever que em caso de incapacidade ou óbito de um candidato as mesmas sejam adiadas.
É também certo e inequívoco que um candidato foi assassinado – porque um grupo de forças militarizadas armadas que atinge um candidato com tiros na barriga e na cabeça não mostra ser auto-defesa mas execução – o que, desde logo potencia a que seja aplicado o nº 4 do artigo 100º da Constituição, ou seja, que o Chefe de Estado, por acaso interino, marque – adie – novas eleições.
Mas também é certo que este caso só aconteceu – ou aconteceu – precisamente na véspera do início da campanha eleitoral, quando os principais responsáveis do País, estavam fora do mesmo e quando o Procurador-geral da República afirmava que só faltava ouvir um deputado sobre as mortes de “Nino” Vieira e de Tagmé Wai.
Também é estranho que circule informações que os eventuais insurrectos estivessem a preparar um Golpe para anular fisicamente os principais líderes do Pais e, ao mesmo tempo, também afirmem que o Golpe era para acontecer quando esses mesmos líderes estivessem, como estão, fora do País.
Incongruências a mais num Golpe onde os eventuais responsáveis foram “calados” definitivamente!!
Posso não concordar com muitas das coisas que diz ou fez, mas não posso deixar de aplaudir, embora baixinho, a proposta de Francisco Fadul, o ainda presidente do tribunal de Contas, quando afirma que é altura da CPLP e CEDEAO juntarem forças militarizadas, sob a tutela e mandato da ONU, e tomar conta do País durante um período que considerassem conveniente para recuperar o mesmo.
A fazer fé na condenação que Luanda já fez dos assassinatos – e usemos as palavras correctas por muito que os autores pudessem ser golpistas – parece que também daqui haveria apoio a esta solução.
Parece-me que, por muito menos, a ONU já o fez noutros lugares e o País e a População Bissau-guineense iriam aplaudir e não seria baixinho…
Parece cada vez mais claro que alguém não quer a estabilidade da Guiné-Bissau. Quem?... assumam-se os verdadeiros culpados e coloquem-nos sob tutela de um Tribunal Internacional contra crimes humanitários, porque é isso que parecem estar a fazer na Guiné-Bissau!!
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1 comentário:
Debate Público sobre o Futuro Democrático da Guiné-Bissau com Francisco Fadul, organizado pelo MIL: Movimento Internacional Lusófono:
http://movv.org/2009/06/05/2%c2%aa-conferencia-mil-o-futuro-democratico-da-guine-bissau-com-francisco-fadul/
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