"Quase meio século após o seu nascimento por incentivo e dedicação de Hailé Selassié, o falecido imperador do mais antigo país independente de África, a Etiópia, o Continente Africano, berço da Humanidade, continua a procurar aquilo que tenta desde a sua implementação: a Unidade Africana.
Todavia, a pobreza, a corrupção, a má gestão pública, a má distribuição das riqueza nacionais – com a presença de personalidades demasiado endinheiradas sem que o justifiquem em contraste com a excessiva pobreza de muitos sectores populacionais –, a lapidação quase endémica do erário público, o desmesurado e néscio culto das personalidades – felizmente, nem todos – que domina na grande maioria dos países africanos, a eterna subserviência de alguns políticos africanos às intromissões externas, além de outras causas estranhas, tudo tem motivado para a continuada desunidade africana.
Quase meio século depois da formação da antiga OUA, hoje União Africana, que defendia a Liberdade, a Independência, a Justiça Social para os nossos Povos, continuamos à espera de um Messias que consiga, realmente, unir os Africanos sem que estes percam a sua identidade própria e endógena e consigam transmitir ao Mundo que estão preparados para gerir os seus destinos sem estarem dependentes – leia-se, subservientes quase escravos – das potências externas e dos fundos que chegam do exterior.
África pode, deve, tem de provar, e de uma vez, que mais que fornecedor de mão-de-obra irregular, a maior parte, – especializada e não-especializada – para a Europa ou Américas, produtor de matérias-primas primárias e, ou hidrocarbonetos para os dois colossos dos BRICS (Índia e China, os quais armazenam a maior parte da produção petrolífera do Mundo, destronando os EUA), tem capacidade para transformar, manufacturar, exportar produtos finais com valor acrescentado de modo a melhor a qualidade de vida dos seus filhos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui).
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