Se uns dirão que foi mais que uma simples contracultura política nacional, por certo, que outros avançarão que foi a emergência de um novo “factor ‘C’” tão necessário para decadista meio político nacional.
O certo é que Abel Epalanga Chivukuvuku abnegou ao seu partido de origem, a UNITA, onde militou durante cerca de 38 anos, alguns dos quais, como figura carismática, e, de acordo com as suas palavras, foi “com mágoa, mas sobretudo com muita determinação, [que se viu] forçado, conscientemente, a ter de trilhar um novo caminho”.
Provavelmente, um caminho que alguns chamarão de “factor C”.
Com a saída da UNITA de Chivukuvuku emergiu na cena política nacional uma nova organização (ou será coligação?) política que poderá ter alguma palavra na cena estadística nacional.
Por curiosidade, a nova organização política está, também ela, enquadrada no novo “factor C” e que, segundo o seu criador permitirá “Servir Angola, Servir os Angolanos” e dará aos eleitores nacionais – infelizmente, e ainda, só para os que estão em território nacional, – a oportunidade de “abrirem uma nova página” na cena política angolana.
A nova organização política, cujo acrónimo não deixa de ser interessante, chamar-se-á, pelo menos até ser legalizada no Tribunal Constitucional, de Convergência Ampla de Salvação Nacional (CASA).
Um “factor ‘C’” que vai permitir a Chivukuvulu visar o seu principal e já há muito conhecido objectivo: a presidência da República. (…)" (continuar a ler aqui)
Publicado no semanário Novo Jornal, ed. 218, de 23 de Março de 2012, pág. 21 (e transcrito no portal Club-K )
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