Quem dizia que África estava a dormir, o Mali hoje desmente.
Mais um Golpe de Estado militar e em vésperas de eleições presidenciais onde, paradoxalmente, o actual presidente, Amadou Toumani Touré, não era candidato...
A nova Junta Militar, dirigida pelo capitão Amadou Sanogo, líder do Golpe, tomou conta do poder, tendo já sido contestado pela CEDEAO.
Mais uma flecha bem apontada às legítimas pretensões da União Africana em ser credível e em querer a manutenção de um legítimo e legal status quo institucional.
Entretanto, o presidente deposto ter-se-á abrigado no quartel de Djikoroni-Paras, em Bamako, dos comandos pára-quedistas. De notar que Touré foi, também ele, um militar desta corporação.
Recorde-se que o Mali é conhecido por ter uma guerrilha tuaregue muito activa e por acoitar – embora nunca claramente provado – activas milícias da Al-Qaeda.
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