"Como se sabe, devido ao prematuro falecimento, por doença, de Malam Bacai Sanha, a Guiné-Bissau vai a eleições presidenciais a 18 de Março próximo. Nelas vão ao pleito 14 candidatos, havendo pretendentes novos e, naturalmente, repetentes.
Ente os candidatos estão o actual primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, com o apoio do PAIGC (não será já altura de alterar o nome do partido, nacionalizando-o e admitindo, de vez, que nunca haverá a tão desejada coligação Guiné-Bissau/Cabo Verde?), e Kumba Yalá, o antigo deposto presidente, que volta a concorrer com o apoio do Partido da Renovação Social (PRS), maior partido da oposição.
Mas também vão a “concurso” candidatos que foram preteridos pelos seus partidos de origem, nomeadamente, candidatos que queriam ser apoiados pelo PAIGC (“again”…) como, por exemplo, Baciro Djá, ministro, e Manuel Serifo Nahmadjo, presidente interino da Assembleia Nacional, concorrem como independentes a que se juntam, também como independentes, Luís Nancassa, professor ou Henrique Rosa, empresário, (um dos repetentes ao cargo).
Depois surgem candidatos apoiados por partidos mais pequenos ou candidatos de coligações, como Aregado Mantenquete, do Partido dos Trabalhadores (PT); Serifo Baldé, do Partido Democrático Socialista de Salvação Guineense (PDSSG); Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia (PND); Ibraima Djaló, do Congresso Nacional Africano (CNA); Cirilo Augusto de Oliveira, do Partido Socialista da Guiné-Bissau (PS-GB); Empossa Ié, do Centro Democrático (CD); e Vicente Fernandes, da Aliança Democrática (AD).
São 14 candidatos a uma cadeira que, até hoje, nunca viu nenhum dos laureados” terminar a sua função no respectivo lugar. (...)" (continuar aqui)
Nota: já depois de ter sido elaborado e enviado o artigo acima, soube-se que, afinal, só 10 candidatos é que foram aceites pelo Supremo Tribunal de Justiça, entre eles, os principais.
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