Neil
Amstrong teve, no momento em que deixou a sua marca no território lunar, teve
uma frase que ainda perdura no tempo e que é um marco para a Paz mundial: um
pequeno passo do Homem um passo gigantesco para a Humanidade.
Recordo
que quando isto aconteceu, em 20 de Julho 1969, tinha eu quase 13 anos, ouvia,
tal como todos os que estavam em terras angolanas, o desenrolar do maravilhoso
acto pela rádio e, simultaneamente, acompanhava o desenvolvimento da
transmissão no antigo Observatório privado e amador da Mulemba, que, á época,
ficava a cerca de 4 quilómetros de Luanda, um pouco abaixo e frente á refinaria
de Luanda.
Infelizmente,
os nossos políticos não souberam – ou não quiseram – preservar um serviço
reconhecido e acarinhado até pela própria NASA que via no Observatório um
suporte e um apoio exemplara no continente africano.
E
que tem Neil Amstrong a ver com o acto eleitoral que hoje, desde muito cedo, se
verifica em Angola.
Tudo…
e nada.
Tudo,
porque Neil Amstrong com o seu humanitário e heróico feito provocou, na altura,
um momento de Paz inigualável entre a comunidade internacional, mesmo que essa
acção se devesse a uma corrida desenfreada entre os EUA e a antiga URSS pela
conquista do espaço sideral, começada com a nave soviética Sputnik, e os seus
intermitentes “pis”, a 4 de Outubro de 1957, provocando uma enorme dor de
cabeça à então administração norte-americana e levando esta a decretar o
desenvolvimento das actividades espaciais e recuperar o tempo perdido para os
soviéticos.
Nada,
porque Angola, apesar de poder hoje estar entre as principais Nações com
actividade aeroespacial e poder ser uma fonte de apoio a estudantes africanos
não soube, ou não quis, aproveitar o que um astrónomo amador e inventivo criou
com tanto carinho e sem apoio do então governo provincial e da então metrópole.
E
nada porque se há algo que o eleitorado angolano tem, é os pés bem assentes na
terra, mais ainda, bem assentes na vermelha terra angolana. (...)" (continuar a ler aqui)
Publicado no semanário Novo Jornal, de hoje, edição 241, página 23
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