Cerca de 21 minutos de interessante análise de José Adelino
Maltez ao Jornal das 9, da SIC Notícias, ontem, sobre o “não discurso” de Pedro Passos
Coelho, primeiro-ministro de Portugal, na festa anual do Pontal (Quarteira,
Algarve) do PSD e antes da real rentrée política
após a silly season, das
aulas da Universidade de Verão do PSD.
Maltez, entre outras afirmações e alfinetadas, foi dizendo
que:
- As palavras de passos coelho foram um “não discurso” pelo
que pouco lhe agrada comentar;
- Em Portugal há um dos “índices piores de pobreza e os
índices piores de distribuição justa do rendimento” (por acaso, parece-me que,
neste aspecto, a escola tem mais seguidores dentro da Lusofonia…);
- recordou que, em Portugal, e já desde o ano passado, há “um
caixeiro-viajante da senhor Merckel” (que, diga-se, nisto não está só…);
- lembrou que Passos Coelho falou, falou, mas esqueceu-se
que não está sozinho na Europa e passou sem falar nesta, omitindo [provavelmente,
porque não lhe convém bem assim a uma
parte da oposição portuguesa que canta, canta, mas canta baixinho, não vá o
Povão acordar] sobre o “egoísmo alemão”
e o habitual “provincianismo francês”;
- propôs a (re)criação dos “Governos Provisórios” com a
inclusão dos partidos parlamentares, ou seja, PSD, CDS-PP, PS e PCP (não sei se
foi esquecimento ou deliberado, omitiu o BE); para Maltez, há a necessidade de Portugal
“ter Governo” o que, e nisso está bem acompanhado por outros analistas, parece não
haver!
- finalmente, entre outros aspectos abordados na conversa
com o jornalista Mário Crespo, o ilustre académico e profundo conhecedor desta
coisa que são as Ciências Políticas – e meu antigo Mestre – verberou a
existência do “clientelismo das empresas majestáticas” e dos seus futuros e
emblemáticos “funcionários”.
Uma análise a ouvir, na íntegra, aqui:
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