(Foto da Internet; uma AK47 transformada em viola)
O partido
no poder em Moçambique, a FRELIMO, exige, e muito bem, que a RENAMO seja desarmada.
Já há muito
que isso deveria ter acontecido, mesmo que os acordos de Roma previssem a
manutenção de uma pequena força militarizada para protecção do líder da RENAMO.
Mas isso foi há cerca de 20 anos. Depois disso muita coisa já aconteceu…
Em país
democrata ou que respeita os princípios dos Direitos Humanos e das liberdades
políticas e sociais, não pode haver partidos políticos armados.
Só as
forças policiais e as forças armadas é que podem e devem estar armadas.
Mas se isto
é válido para a RENAMO, mais válido o é, também, para a FRELIMO já que este, enquanto
partido tem a maioria do Poder em Moçambique, é, igualmente, o «dono» das
forças militarizadas do País.
Ou seja, as
forças militarizadas têm e de uma vez – e isto é válido para todos os países
que se querem respeitadores da liberdades políticas e dos Direitos Humanos – de
serem instrumentalizadas pelos Poderes instituídos; e no caso moçambicano,
desde a independência e desde que a FRELIMO se tornou, na época, o partido
único!
Resumindo,
a exigência de desarmar deve ser totalmente extensiva a todos os partidos, organizações
e movimentos políticos que se apresentem a actos eleitorais!
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