
A Guiné-Bissau é um dos muitos casos paradigmáticos de como o espírito olímpico quando ataca, ataca toda a gente.
O Comité Olímpico Bissau-guineense, e tem de ser o COGB a entidade tutelar – ou será que não o é? – vai levar 32 pessoas aos jogos Olímpicos de Pequim 2008, na sua 4ª presença desde os jogos de Atlanta 1996.
Pois, mas só 3 (TRÊS!!!) é que são atletas.
De acordo com o chefe da delegação, Deladier Vieira, os 3 atletas são o lutador (modalidade de luta-livre) Augusto Midana e os atletas Holder Silva, velocista, e a fundista Domingas Togna (modalidade de atletismo), com a particularidade, ressalvada por Vieira – terá sido uma chamada para melhor aplicação dos atletas em futuras participações? – de que somente Midana está na comitiva por direito próprio, depois de ter conquistado a medalha de bronze nos últimos campeonatos africanos de luta, realizados em Argélia! Os dois restantes foram incluídos por convite, dado não terem conseguido mínimos.
Só fica uma pergunta. O COGB só conseguiu dois convites para atletas? Se cada atleta levar o seu treinador pessoal e acompanhado de um treinador principal de cada uma das duas modalidades, seriam, em termos atléticos, adicionado do chefe da delegação, 9 pessoas na comitiva. Quem são os restantes 23?!
Depois digam que não há dinheiro na Guiné-Bissau porque, por certo e de certeza que a China não pagará estas viagens todas, salvo se, e politicamente…