Mostrar mensagens com a etiqueta COI. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta COI. Mostrar todas as mensagens

11 julho 2008

Como o espírito olímpico ataca toda a gente

(logo do ©COI)


A Guiné-Bissau é um dos muitos casos paradigmáticos de como o espírito olímpico quando ataca, ataca toda a gente.

O Comité Olímpico Bissau-guineense, e tem de ser o COGB a entidade tutelar – ou será que não o é? – vai levar 32 pessoas aos jogos Olímpicos de Pequim 2008, na sua 4ª presença desde os jogos de Atlanta 1996.
Pois, mas só 3 (TRÊS!!!) é que são atletas.

De acordo com o chefe da delegação, Deladier Vieira, os 3 atletas são o lutador (modalidade de luta-livre) Augusto Midana e os atletas Holder Silva, velocista, e a fundista Domingas Togna (modalidade de atletismo), com a particularidade, ressalvada por Vieira – terá sido uma chamada para melhor aplicação dos atletas em futuras participações? – de que somente Midana está na comitiva por direito próprio, depois de ter conquistado a medalha de bronze nos últimos campeonatos africanos de luta, realizados em Argélia! Os dois restantes foram incluídos por convite, dado não terem conseguido mínimos.

Só fica uma pergunta. O COGB só conseguiu dois convites para atletas? Se cada atleta levar o seu treinador pessoal e acompanhado de um treinador principal de cada uma das duas modalidades, seriam, em termos atléticos, adicionado do chefe da delegação, 9 pessoas na comitiva. Quem são os restantes 23?!

Depois digam que não há dinheiro na Guiné-Bissau porque, por certo e de certeza que a China não pagará estas viagens todas, salvo se, e politicamente…

11 março 2008

Enquanto houver Darfur e afins...

"Haverá sempre quem “ofereça” armas e apoios em troca de crude, ferro, urânio e afins.

Haverão sempre pessoas bem intencionadas que não alinham com os poderes instituídos e que lutam contra o “establishment” actual, mesmo que para isso tentem provocar boicotes contra os patrocinadores dos Jogos Olímpicos.

Haverá sempre um Spielberg que se recusa a servir de emblema para branquear quem não quer prescindir dos seus novos actuais poderes nem ajudar acabar com crises como as do Darfur.

Haverão sempre críticas particulares mas, igualmente, sempre subserviências oficiais como a inglesa que diz não se dever boicotar os Jogos – o que concordo – mas que não quer questionar os ataques aos direitos humanos e liberdade religiosa na China nem falar no conflito no Darfur durante sua viagem de seis dias a Hong Kong, Xangai, Chongqing e Pequim. (...)" (pode continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no santomense , edição 155 de 8-Março-2008