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01 maio 2009

Pelo “Dia do Trabalhador”


"Aos operários que por melhores salários lutam,
aos camponeses que por melhores dias reclamam,
a Liberdade os recompensará..."

(extracto do poema “Liberdade” agora, também, na "II Antologia de poetas Lusófonos", publicada pela editora Folheto Edições e Design)

Hoje comemora-se em todo o Mundo – talvez… – o Dia Internacional do Trabalhador.

Mas quando se ouve e vê casos como “
coação aos grevistas (ver também aqui)”, “sindicatos sem força (como afirmava hoje um sindicalista angolano à RDP-África)”, “perda ou esquecimento de direitos” ou – mais preocupantemente – “desemprego crescente” e “semana de 78 horas” não sei que ainda haverá por muito mais tempo Trabalhadores para comemorarem o seu Dia!


*(Trabalhadores angolanos numa plataforma petrolífera; imagem da Internet)

04 março 2009

Parece que produzir mais é um erro…

(jornais históricos que padecem da mesma doença: “aumento de vendas!”; montagem via Internet)

O Jornal de Notícias (JN), órgão de Comunicação Social onde tive a honra de ver publicados alguns comentários meus sobre assuntos internacionais, nomeadamente sobre a Lusofonia, publica uma notícia que pelo seu conteúdo faz crer que produzir mais é um contra-senso e inoportuno.

Recorde-se que o JN, tal como o Diário de Notícias, o Jogo, a TSF e alguns jornais regionais pertence ao grupo Controlinveste que terá despedido cerca de 119 funcionários, entre jornalistas e alguns não-jornalistas.

E por essa razão, os seus funcionários
estarão hoje em greve. Veremos, amanhã, como sofreu a qualidade destes órgãos comunicacionais; se sofreu, porque, honestamente, duvido que tenham aderido à mesma. Tirando alguns “génios” (desculpem o insulto – aos génios, claro) que estão sentados no poder em Portugal, todos reconhecem que a crise económica e social é enorme e que o desemprego é preocupante, quase desmesurado, pelo que…

Recorde-se, também, que os jornais deste grupo económico foram dos que registaram mais subidas de vendas no ano de 2008, na senda, se bem me recordo, de anos anteriores.

Ou seja, produziram mais mas verificam-se despedimentos por razões de gestão e económicas. Estanho, mas

Quanto
à notícia em questão, a mesma prende-se com um despedimento quase colectivo – ficaram-no pela metade – de jornalistas e outros funcionários do espanhol ABC.

Tal como o JN, também o "ABC", do grupo Vocento, vai despedir por razões de gestão e económicas e, tal como o JN, também o ABC registou uma subida nas vendas, nomeadamente no passado mês de Janeiro em 14,2%.

Realmente algo não parece estar bem estudado na Península Ibérica.

Ou os economistas ibéricos estão todos desfasados, e temo por isso porque uma familiar minha formou-se em economia o que me deixa apreensivo quanto à qualidade de ensino na Ibéria, ou os gestores destes dois grupos andam mal assessorados.

É que com aumentos de vendas verificam-se despedimentos… das duas, uma, ou os números de vendas estão errados e aqui cabe às autoridades verificar quem está a manipular as estatísticas, ou produzir na Península Ibérica é um erro tremendo…

31 janeiro 2007

Mão-de-obra barata!!!!

(empresa portuguesa afunda-se porque só um remava enquanto outros discutiam estratégias)

Se havia dúvidas estas esbateram-se, definitivamente, hoje.
Em Portugal a mão-de-obra é barata, muito barata e sem vias de progressão, a fazer fé nas palavras do Ministro de Economia português, Manuel Pinho, durante o seu discurso no Fórum de Cooperação Empresarial Portugal China 2007, quando, ao apelar ao investimento chinês em Portugal, afirmou que os custos salariais em Portugal são inferiores à média da União Europeia e não prevê que venham sofrer maior pressão no aumento dos mesmos que nos países do alargamento:“Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da UE e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento”.
Bom, quando se verifica que algumas grandes empresas internacionais, e também nacionais, “fogem” para outras paragens devido aos custos, só se pode inferir que os mesmos não serão devido à mão-de-obra mas sim devido aos custos que o Estado está impor a essas empresas. Clara e “simplexmente” um Estado “chuchialista”.