Já era altura; mas vale mais tarde que nunca!
O presidente da R.D. Congo, Joseph Kabila Jr., percebeu, ou teve uma dica do seu vizinho do Sul, o seu natural “guru” apesar de alguns certos problemas fronteiriços e acusações de indisfarçada ingerência, que se quer ver os seus assuntos resolvidos deverão serem as populações locais a tratar deles e não esperar que terceiros o façam.
Está provado que os apoios externos são, em regra, guarnecidos de eventuais e não pouco significativas vantagens para os doadores e nunca para os próprios interessados, ou seja, para as populações dos Países onde as crises sociais persistem.
Daí que se saúde a reunião que o Governo de Kabila e as populações do Kivu (as duas províncias do Sul e Norte) irão efectuar para tratar dos seus problemas.
Verifica-se que a manutenção da MONUC que regula o mecanismo de vigilância e de comunicação criado pela Resolução 1612 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas não tem tido qualquer desenvolvimento no fim da crise social e político-militar do País e só clama – felizmente – pela denuncia do recrutamento, pela rebelião e pelo exército congolês, de crianças nesta província da RDCongo.
Kabila deve ter visto que quando Angola – Governo e Unita – decidiu que os seus problemas deveriam ser tratados por si e não por terceiros, resultou, mesmo com os habituais problemas, numa Paz que já perdura há cerca de 5 anos!
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