O presidente em exercício da União Europeia e primeiro-ministro de Portugal, e co-presidente da Cimeira UE-África (o outro co-presidente é Jonh Kofuor, presidente em exercício da União Africana e presidente do Ghana) afirmou na sessão de abertura da Cimeira que esta ia ser realizada segundo o primado de um diálogo “entre iguais”, tal como já tinha previsto, felizmente e antecipadamente, o Jornal de Angola...
Também o escritor George Orwell relembrou, em tempos, que numa sociedade todos são iguais entre si. Só que recordou que haviam uns mais iguais que outros…
E também nesta Cimeira, José Sócrates não se pode esquecer que há uns mais iguais que outros. São poucos, mas os que são – presentes e ausentes –, são os que definem as directivas eurocratas e as relações entre estes e o continente africano.
E são eles que vão querer continuar a definir as APE (Acordos de Parcerias Estratégicas) que África parece ter recebido de muito boas “mãos-abertas” e onde, por certo, veremos África continuar a exportar as suas matérias-primas ao desbarato e comprar produtos transformados e agrícolas a preços pouco competitivos.
E assim se vai a agricultura e a indústria africana.
Como gostaria – sinceramente – de estar enganado, pelo menos desta vez!!!
Como nota complementar, de registar que à margem da Cimeira houve uma reunião entre a UE e o Sudão por causa de Darfur.
Saúde-se, também, que na sessão de abertura Sócrates se referiu a Darfur e ao Zimbabué.
Igualmente a chanceler alemã Ângela Merkel mencionou o problema dos Direitos Humanos no Zimbabué no que foi criticada pelo presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, que considerou a chanceler como mal informada… Sem comentários!!
Ao menos temos um Thabo Mbeki, presidente da África do Sul, que recordou que a boa governação e o respeito pelos direitos humanos são fundamentais para combater a pobreza no continente africano.
Complementarmente saúde-se, ainda, a cada vez maior africanização de Portugal, já que começou a Cimeira com hora muangolê; ou seja, começou com uma hora de atraso…
Também o escritor George Orwell relembrou, em tempos, que numa sociedade todos são iguais entre si. Só que recordou que haviam uns mais iguais que outros…
E também nesta Cimeira, José Sócrates não se pode esquecer que há uns mais iguais que outros. São poucos, mas os que são – presentes e ausentes –, são os que definem as directivas eurocratas e as relações entre estes e o continente africano.
E são eles que vão querer continuar a definir as APE (Acordos de Parcerias Estratégicas) que África parece ter recebido de muito boas “mãos-abertas” e onde, por certo, veremos África continuar a exportar as suas matérias-primas ao desbarato e comprar produtos transformados e agrícolas a preços pouco competitivos.
E assim se vai a agricultura e a indústria africana.
Como gostaria – sinceramente – de estar enganado, pelo menos desta vez!!!
Como nota complementar, de registar que à margem da Cimeira houve uma reunião entre a UE e o Sudão por causa de Darfur.
Saúde-se, também, que na sessão de abertura Sócrates se referiu a Darfur e ao Zimbabué.
Igualmente a chanceler alemã Ângela Merkel mencionou o problema dos Direitos Humanos no Zimbabué no que foi criticada pelo presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, que considerou a chanceler como mal informada… Sem comentários!!
Ao menos temos um Thabo Mbeki, presidente da África do Sul, que recordou que a boa governação e o respeito pelos direitos humanos são fundamentais para combater a pobreza no continente africano.
Complementarmente saúde-se, ainda, a cada vez maior africanização de Portugal, já que começou a Cimeira com hora muangolê; ou seja, começou com uma hora de atraso…
Citado no , na rubrica "Hoje Convidamos..."
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