Na apresentação de hoje dos relatórios anuais, destacaram-se os problemas surgidos com (i) os reassentamento das populações regressadas e deslocadas, tendo sido dado com exemplos os casos dos Bosquímanos refugiados na Namíbia que quando regressarem não poderão recuperar a sua principal actividade recolectora dado o seu principal meio de subsistência - a caça - ter desaparecido com a guerra-civil, e os problemas ocorridos no Kuando-Kubango devido aos "kits de sobrevivência" geradores de tensões entre os regressados e as populações locais mais pobres; (ii) as deficientes ou inexistentes emissões da Rádio Ecclésia (Emissora Católica) que, apesar de tudo e pelo facto de Luanda retransmitir trabalhos radiofónicos de correspondentes locais, têm provocados tensões entre responsáveis diocesanos e administradores locais; (iii) por fim a sobrelotação da maioria das cadeias angolanas devido ao excesso de prisão preventiva (parece ser um mal lusófono).
Os restantes dias serão para debater as Eleições, a Transparência Governativa e o Desarmamento da População Civil. Nestes painéis participarão membros governamentais e responsáveis da polícia nacional que debaterão com entidades não-governamentais convidadas pela Organização do evento.
Ficaremos a aguardar mais desenvolvimentos bem assim as eventuais conclusões que os debates, por certo, gerarão. O assunto interessa a todos, em particular aos angolanos.
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