De acordo com o relatório 2005 da ONUSIDA, apresentado hoje em New Delhi, o Mundo terá cerca de 40,3 milhões de infectados com o SIDA.
Segundo aquele relatório citado no GloboOnline, em 2005, o continente africano contribuiu com cerca de 5 milhões (5.000.000) de novos infectados.
Mas como não há mal que sempre dure, já começa a aparecer em África países em que a regressão já começa a fazer sentir efeitos. São os casos do Quénia que passou de 10% de adultos infectados, em 1999, para 7%, que se verificaram em 2004; e também as grávidas decresceram de23%, em 2003 para os 21%, em 2004. Além do Quénia, registe-se igual desaceleração no Zimbabwé.
Comparativamente, a África do Sul, continua a ser o país africano onde se regista o maior número de seropositivos, bem ladeado – infelizmente – pelo Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia que também têm das mais altas taxas de infecção entre grávidas – cerca de 30%.
O grande problema dos africanos continua a ser a sua ancestral liberdade sexual, não devida protecção, por falta de uma informação sexual credível, e a continuada retracção de alguns países em disponibilizarem anti-retrovirais. Segundo o relatório, só apenas um em cada dez africanos e um em cada sete asiáticos, conseguem aceder aos anti-retrovirais.
Também quando um presidente do cone austral de África proferiu as afirmações que tem proferido como “[questionando] a ligação entre o VIH e a SIDA e chamava aos antiretrovirais "perigosos," acusando as companhias farmacêuticas de tentarem enriquecer à custa dos pobres“ ou “… não conhece ninguém que morreu com SIDA e questionou a ligação entre o VIH e a SIDA”, que esperar… e mesmo que Buthelezi, ex-Ministro do governo de Mandela, e presidente do Inkatha Freedom Party, tenha, em 2004, enterrado dois filhos devido ao Sida.
A educação também deve começar, rápida e fortemente, pelos dirigentes.
Nesse aspecto, e apesar de morrerem cerca de 1000 polícias(?) anualmente, Moçambique começa a dar sinais de querer travar o avanço do Sida.
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