10 janeiro 2006

O jornalismo e a (im)parcialidade da notícia.

Interessante o fórum hoje da TSF sobre a imparcialidade, ou falta dela, do jornalismo português na cobertura das presidenciais lusas (e para quando também um para a diáspora caboverdiana sobre igual questão para as de Cabo Verde – pelo menos até onde ouvi, nada ouvi).
É que muita gente, principalmente aqueles que mais pedras atiram, se esquece que os jornalistas também são pessoas com família para alimentar e que, por essa via, são muitas vezes obrigados a engolir determinados sapos e que, nas urnas, deixará de acontecer.
E já agora que tanto se fala na isenção dos jornalistas portugueses, em particular, alguns dos paladinos da liberdade de imprensa lusitana já questionou porque os jornalistas nos outros países lusófonos são perseguidos, rádios fechadas ou impedidas de operar?
Sobre o tema das isenções jornalísticas ver o meu artigo no Notícias Lusófonas/MancheteO que surpreende é haver quem ainda se surpreenda”.

E sobre as eleições presidenciais portuguesas, interessante a sondagem do sítio “Democracia Liberal”. Não pergunta quem vencerá mas quem poderá ficar em segundo lugar; e os resultados até ao momento são elucidativos. Ou os resultados de uma outra sondagem, desta feita, no NL e compará-las com as oficiais e em que um número restrito de sondados dá a sua opinião; já para não perguntar quantos é que dão, via telefone, uma opinião diferente do da que pensam.

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