27 janeiro 2006

Um adeus a Orlando da Costa

Mas se Angola perdeu um humorista, Moçambique perde hoje um homem das letras.
Orlando da Costa nasceu Maputo, em Julho de 1929. Vivida a infância e a juventude em Goa, vem aos 18 anos para Lisboa, licenciando-se na Faculdade de Letras em Ciências Histórico-Filosóficas.
Na Casa dos Estudantes do Império, nos anos 50, conviveu estreitamente com alguns dos futuros dirigentes da FRELIMO, MPLA e PAIGC.
Publica "A Estrada e a Voz", seu primeiro livro de poesia, em 1951, "Os Olhos sem Fronteira" em 1953, "Sete Odes do Canto Comum" em 1955 e "Canto Civil" em 1979, colectânea que inclui as obras anteriores e O Coração e o Tempo. Autor de peças de teatro "Sem Flores nem Coroas", 1971 (reeditada em 2003 na colecção de teatro da Sociedade Portuguesa de Autores/Publicações Dom Quixote) e "A como estão os cravos hoje?", 1984, premiada pela Seiva Trupe, publicou os romances "O Signo da Ira", Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, 1961, "Podem Chamar-me Eurídice", 1964, "Os Netos de Norton", Prémio Complementar «Eça de Queirós» de Literatura 1994, da Câmara Municipal de Lisboa, e em 2000, "O Último Olhar de Manú Miranda". O presente título, "Vocações/Evocações", reúne, numa selecção muito intencional, o conjunto de poemas que constituem o seu modo de celebrar os 30 anos do 25 de Abril.
” (citado a partir daqui)

3 comentários:

Anónimo disse...

Caramba, pululu, três nomes que se vão num só dia... fica a obra e a memória! - abraço, IO.

Anónimo disse...

bem ele o Poeta Orlando Costa, nunca se considerou moçambicano mas indo-português mais para português...portanto foi Portugal que perdeu e não Moçambique... pelo menos o Moçambique independente que nunca ouviu falar dele...nascer somente não faz ser de um lugar...

Anónimo disse...

Só quem Privou nestas festas sabe o significado destas palavras e a força com que Beto Gourgel vivia tão intensamente, a comédia, a boa disposição e a dor. Abraço dos amigos de Portugal.