(imagem ximunada daqui)
Hoje quando abri o computador e entrei nos e-mails vi, de chofre, que o primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral, tinha falecido devido a prolongada doença.
Luís Cabral morreu sem que tivesse – que eu saiba – sido, ou visto, o seu nome mais reabilitado.
Ainda recentemente, em Luanda, comentava com outras pessoas e alguns analistas a situação da Guiné-Bissau e um dos factos que foi falado foi precisamente Luís Cabral que, segundo pessoas próximas ou que de mais próximo privaram com ele, terá sido mais uma vítima de um certo oportunismo – quem com ferros mata, com ferros acaba por morrer, como se viu ainda muito proximamente – de alguém que de quem ele não esperava que tomasse a iniciativa do Golpe que o derrubou.
Tive a honra, por via de eventos da Casa de Angola ou que a Casa de Angola estava ligada, de conhecer pessoalmente Luís Cabral; mostrou ser sempre uma pessoa afável, educada, inteligente. Sentia-se, quer-me parecer, que havia muita mágoa em Luís Cabral por estar a ser injustiçado e sem que tivesse o direito de se justificar ou ser devidamente julgado pelos seus verdadeiros pares.
Talvez, um dia a História cumpra esse designo e venha a mostrar que terá sido menos culpado de certos factos, alguns bem graves, que certos meios políticos Bissau-guineenses e portugueses apontam. Parece que foi mais uma imagem a quem imputaram os males que o verdadeiro mentor da maioria deles. Como exilado não podia, e isso, cumpriu, diria, quase religiosamente, falar.
Talvez um dia, quem sabe e sem a pressão dos interesses de cada um e de cada política, a História reformule muita coisa…
Hoje quando abri o computador e entrei nos e-mails vi, de chofre, que o primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral, tinha falecido devido a prolongada doença.
Luís Cabral morreu sem que tivesse – que eu saiba – sido, ou visto, o seu nome mais reabilitado.
Ainda recentemente, em Luanda, comentava com outras pessoas e alguns analistas a situação da Guiné-Bissau e um dos factos que foi falado foi precisamente Luís Cabral que, segundo pessoas próximas ou que de mais próximo privaram com ele, terá sido mais uma vítima de um certo oportunismo – quem com ferros mata, com ferros acaba por morrer, como se viu ainda muito proximamente – de alguém que de quem ele não esperava que tomasse a iniciativa do Golpe que o derrubou.
Tive a honra, por via de eventos da Casa de Angola ou que a Casa de Angola estava ligada, de conhecer pessoalmente Luís Cabral; mostrou ser sempre uma pessoa afável, educada, inteligente. Sentia-se, quer-me parecer, que havia muita mágoa em Luís Cabral por estar a ser injustiçado e sem que tivesse o direito de se justificar ou ser devidamente julgado pelos seus verdadeiros pares.
Talvez, um dia a História cumpra esse designo e venha a mostrar que terá sido menos culpado de certos factos, alguns bem graves, que certos meios políticos Bissau-guineenses e portugueses apontam. Parece que foi mais uma imagem a quem imputaram os males que o verdadeiro mentor da maioria deles. Como exilado não podia, e isso, cumpriu, diria, quase religiosamente, falar.
Talvez um dia, quem sabe e sem a pressão dos interesses de cada um e de cada política, a História reformule muita coisa…
1 comentário:
Se a história "reformular muita coisa", aliás que já devia ser feito há muito, em praticamente toda a África, talvez o nome de Luis Cabral não saia muito beneficiado, pois que essa possível "reformulação" possa vir a ser feita pelo povo e não pelas elites como até aqui.
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