Depois do seu partido, o ANC, ter garantido a maioria absoluta, que não a qualificada o que lhe levou a criticar a Comissão Eleitoral local – deve ser caso único em que um partido vence as eleições e está contra o organismo que regula as eleições – Jacob Zuma prestou hoje juramento como Chefe de Estado, o quarto, do país do arco-íris (só se lamenta que a sua eleição, como prevê a Constituição, seja por maioria e não por maioria qualificada dos votos do parlamento – votação indirecta – o que lhe traria mais responsabilidade e legitimidade).
Esperemos que como Chefe de Estado, Zuma consiga o que não conseguiu noutras circunstâncias; ou seja, deixar as controvérsias e gerir a potência regional afro-austral – não esquecer que, economicamente, a África do Sul é membro do G20 – na linha daquilo que o seu mentor e apoiante, Nelson “Madiba” Mandela mais espera dele, governar bem sem as utopias e desvios do segundo presidente e seu anterior antecessor, Thabo Mbeki (Kgalema Motlanthe, o terceiro, foi-o somente como interino e de transição entre Mbeki e Zuma).
Talvez, por isso, e pela primeira vez, Angola se fez representar ao mais alto nível na tomada de posse. Será que se perspectiva uma maior aproximação entre os dois colossos afro-austrais e o eixo Luanda-Pretória se vai afirmar ainda mais no contexto austral e centro-aaustral de África?
Ou como prospectiva, e com certa razão, Mário Pinto de Andrade, esta reunião, logo no primeiro dia, entre Jacob Zuma e Eduardo dos Santos será não só um reforçar do eixo, como o acelerar da integração regional da SADC?
Vamos aguardar…
Esperemos que como Chefe de Estado, Zuma consiga o que não conseguiu noutras circunstâncias; ou seja, deixar as controvérsias e gerir a potência regional afro-austral – não esquecer que, economicamente, a África do Sul é membro do G20 – na linha daquilo que o seu mentor e apoiante, Nelson “Madiba” Mandela mais espera dele, governar bem sem as utopias e desvios do segundo presidente e seu anterior antecessor, Thabo Mbeki (Kgalema Motlanthe, o terceiro, foi-o somente como interino e de transição entre Mbeki e Zuma).
Talvez, por isso, e pela primeira vez, Angola se fez representar ao mais alto nível na tomada de posse. Será que se perspectiva uma maior aproximação entre os dois colossos afro-austrais e o eixo Luanda-Pretória se vai afirmar ainda mais no contexto austral e centro-aaustral de África?
Ou como prospectiva, e com certa razão, Mário Pinto de Andrade, esta reunião, logo no primeiro dia, entre Jacob Zuma e Eduardo dos Santos será não só um reforçar do eixo, como o acelerar da integração regional da SADC?
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