(imagem via Google-mapas)
As negociações, quer com o FMI – ainda há dias a sua directora-geral, Christine Lagarde, afirmava que tinha
convicção de que a Grécia iria pagar, esta sexta-feira os
300 milhões de euros, que deve ao FMI –, como com a UE, está num impasse
sem precedentes. Os gregos não querem mais imposições económicas impossíveis de
serem aceites pelo povo grego, conforme foi expresso nas últimas eleições
legislativas, como parecem sentir pouca solidariedade dos seus parceiros
sedeados em Bruxelas.
Mais do que estarem, eventualmente, a criar enormes e incómodos entraves
financeiros à Grécia, as Instituições credoras, principalmente a União Europeia
(UE) e o FMI, estão a empurrar os gregos não só do €uro, como da EU, mas, e principalmente,
estão colocar em causa uma Organização político-militar muito importante no
seio do hemisfério norte, a OTAN/NATO (ou dito, o Ocidente).
Segundo já li, algures, creio que já este ano, os EUA avisaram a UE da
necessidade dos europeus terem bom senso com a Grécia, precisamente, por causa
da NATO.
Os norte-americanos, por certo, não gostariam de ver os gregos entrarem
em bancarrota e se aproximarem, talvez em demasia, quer de Russos, quer de
Chineses – embora estes já estejam bem instalados na Europa através de
significativos investimentos financeiros –, numa zona tão sensível como é o
Mediterrâneo bem como da proximidade do Canal do Suez.
Aqui nem a Turquia, que mostra, por vezes e não poucas vezes, estar em
situação de catavento conforme as conveniências e posições políticas do
momento, poderiam valer aos ocidentais.
Ora, é claro que a posição estratégica da Grécia, e uma inclinação para
quem melhor a pode valer, poderia tornar insustentável aquele “desvio”
político-económico com, para o Ocidente, evidentes, possíveis e pouco
apelativas, sequelas políticas e militares.
Por certo que os senhores da Washington DC como da NATO, estarão a olhar, apreensivos
para esta situação e terão de tomar as necessárias precauções para evitar que
a bancarrota com os efeitos, já referidos, que a mesma poderia provocar.
Rreproduzido no portal Pravda.ru (http://port.pravda.ru/mundo/06-06-2015/38817-grecia_impasse-0/), em 6/Jun./2015 e reproduzido no blogue Página Global.
Rreproduzido no portal Pravda.ru (http://port.pravda.ru/mundo/06-06-2015/38817-grecia_impasse-0/), em 6/Jun./2015 e reproduzido no blogue Página Global.
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