Depois de elogiar os recentes desenvolvimentos comerciais entre África e os Estados Unidos através da Lei norte- americana de Crescimento e Oportunidade Africana (AGOA), o presidente zimbabweano, Robert Mugabe, defendeu que o continente devia ser indemnizado pelos países ricos (Europa e EUA) por terem tirado grandes benefícios da escravatura africana.
Aquela lei norte-americana permite aos países africanos seleccionados poderem exportar aos Estados Unidos produtos com isenção de imposto e de quotas.
Mas, para o Sr. Mugabe, isto não chega. É preciso mais. Há que indemnizar o povo africano dos benefícios industriais do esclavagismo.
E não satisfeito com esta mensagem, o seu regime, democraticamente imposto pela Zanu-FP, desde 1980, decidiu que o país deixava de ter terras aráveis não-públicas.
Assim, e de acordo com o ministro da Reforma Agrária, John Nkomo, todas as terras ocupadas pelos antigos combatentes e as que ainda de mantinham na posse de alguns fazendeiros passam para as mãos do Estado e serão arrendadas por 99 anos.
E assim Zimbabwe continuará a trilhar os caminhos da “prosperidade nacional” (Nkomo dixit) até à destruição total da economia zimbabweana.
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