© Emanuel Pais - Bananas, café e cacau. STP, Agosto 2004, imagem recolhida aqui, por feliz citação da Brígida, já que lá há muitas e belas fotos das ilhas maravilhosas.
Mão amiga acabou de me fazer chegar às mãos uma página do Jornal de Angola, de 6 de Setembro pp. (e que teve continuação a 7 de Setembro, que aguardo expectante), com um artigo de Opinião assinado por Garcia Afonso onde este vosso escrevinhador é citado a quase três colunas; tudo devido a um pequeno ensaio elaborado em 1991 sobre São Tomé e Príncipe(*).
O referido artigo, sob o título acima, foi elaborado na sequência do Semanário sobre as Relações Luso-Africanas – Séculos XV-XX, ministrado no âmbito do Mestrado em Ensino de História de Angola, no ISCED/Luanda, e ocorrido entre os dias 15 e 18 de Agosto passados.
O citado Mestrando referindo-se a esta minha pessoa diz a dado passo “No seu trabalho sobre São Tomé e Príncipe – Notas para um estudo sócio-político, […] avança importantes dados etnográficos que nos fornecem elementos comparativos quanto à organização social entre Angolares e angolanos. […]”.
Ser citado juntamente com personalidades como o Professor Gerhad Seibert, especialista em assuntos afro-lusófonos, ou o historiador santomense Carlos Neves, a uma sexta-feira, não há dúvida que eleva o nosso ego a voos não claramente delimitados (bom, talvez seja altura de descer imediatamente à Terra; nos tempos que correm ainda me podem tomar por uma ave migratória e com o princípio de constipação que parece se adivinhar ainda poderei ser colocado em quarentena).
Ao autor – que desconheço quem seja – o meu obrigado pela citação e votos de felicidades para o Mestrado que está a tentar alcançar. A História de Angola necessita de novos investigadores, principalmente quando estejam imbuídos de uma nova liberdade de escolha e de análise, ou seja, não estejam compartimentados por dogmas ou estanquicidades conjunturais.
(*) “São Tomé e Príncipe – Notas para um estudo sócio-político” pode ser lido aqui
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