(imagem Jornal de Angola)
Será que o jornalista e escritor João de Melo vai aceitar o Prémio Nacional de Cultura e Artes outorgado – leia-se, imposto – pela Ministério da Cultura angolano em clara discordância ao que os membros do júri propuseram, ou seja, Viriato da Cruz?
Ou será que a reconhecida consciência política, cultural e social de João Melo o fará se inclinar pela declinação desta concessão política – apesar da ANGOP mostrar fotos em contrário – só porque no MPLA ainda se sente que não estão saradas certas feridas antigas e há nomes vetados?
Ainda hoje num programa “Debate Africano”, da RDP-África, que passa ao fim da manhã de Domingo, havia quem questionasse se a não entrega do Prémio a Viriato Cruz seria porque o mesmo talvez não prevesse a entregue a título póstumo. Recorde-se que já depois de 2000, ano em que foi criado o Prémio, os artistas plásticos, Victor Teixeira “Viteix”, pintor, e Rui de Matos, escultor, foram premiados a título póstumo.
Faz, de certa forma, lembrar o caso de Luandino Vieira quando foi laureado, em 1965, pela Sociedade Portuguesa de Escritores com o Grande Prémio da Literatura Novelística com o seu livro «Luuanda», naquele que seria o seu segundo grande Prémio já que aquela mesma Sociedade já tentara conceder-lhe, pela mesma obra, o Prémio Camilo Castelo Branco.
Recorde-se que também nessa altura o poder instituído vetou a concessão do Prémio exigindo que o mesmo fosse dado a outrem o que foi negado pelos membros do júri e pela SPE faço que levou ao então Poder demitir todos os órgãos da Sociedade e extinguir o organismo que teve a ousadia de laurear um escritor “maldito” ligado aos “Estudantes do Império” e às questões relacionadas com o movimento independentista das colónias, nomeadamente ao “Processo dos 50”, a suspender o Jornal que, então, teve a ousadia de publicar a notícia, o Jornal do Fundão.
Quase 50 anos depois e 20 após o derrube do “Muro” outros há que se mantêm para desgosto da Cultura!
Será que o jornalista e escritor João de Melo vai aceitar o Prémio Nacional de Cultura e Artes outorgado – leia-se, imposto – pela Ministério da Cultura angolano em clara discordância ao que os membros do júri propuseram, ou seja, Viriato da Cruz?
Ou será que a reconhecida consciência política, cultural e social de João Melo o fará se inclinar pela declinação desta concessão política – apesar da ANGOP mostrar fotos em contrário – só porque no MPLA ainda se sente que não estão saradas certas feridas antigas e há nomes vetados?
Ainda hoje num programa “Debate Africano”, da RDP-África, que passa ao fim da manhã de Domingo, havia quem questionasse se a não entrega do Prémio a Viriato Cruz seria porque o mesmo talvez não prevesse a entregue a título póstumo. Recorde-se que já depois de 2000, ano em que foi criado o Prémio, os artistas plásticos, Victor Teixeira “Viteix”, pintor, e Rui de Matos, escultor, foram premiados a título póstumo.
Faz, de certa forma, lembrar o caso de Luandino Vieira quando foi laureado, em 1965, pela Sociedade Portuguesa de Escritores com o Grande Prémio da Literatura Novelística com o seu livro «Luuanda», naquele que seria o seu segundo grande Prémio já que aquela mesma Sociedade já tentara conceder-lhe, pela mesma obra, o Prémio Camilo Castelo Branco.
Recorde-se que também nessa altura o poder instituído vetou a concessão do Prémio exigindo que o mesmo fosse dado a outrem o que foi negado pelos membros do júri e pela SPE faço que levou ao então Poder demitir todos os órgãos da Sociedade e extinguir o organismo que teve a ousadia de laurear um escritor “maldito” ligado aos “Estudantes do Império” e às questões relacionadas com o movimento independentista das colónias, nomeadamente ao “Processo dos 50”, a suspender o Jornal que, então, teve a ousadia de publicar a notícia, o Jornal do Fundão.
Quase 50 anos depois e 20 após o derrube do “Muro” outros há que se mantêm para desgosto da Cultura!
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