(A “Casa Amarela”, segundo Semanário Angolense)
"De acordo com a edição online do Semanário Angolense (edição 340, de 31 de Outubro), o senhor José Eduardo dos Santos, engenheiro de petróleos, de formação, e Presidente da República de Angola, de profissão, estará, ultimamente, a usufruir mais vezes – pelo menos quase todos os fins-de-semana – da sua mansão, que terá mandado construir no distinto e selectivo Bairro do Miramar, reconhecida pela “Casa Amarela”.
Nada mais normal quando um presidente está em fase final de mandato e prevê poder não continuar. Normal num país onde os limites de mandatos são rigorosamente levados à risca como determina a Constituição, ainda vigente, ainda que esteja em revisão.
Só que Eduardo dos Santos não está num País normal no que toca às legitimidades Constitucionais.
Quando num País existe uma Constituição que afirma que o Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro e um Tribunal determina que, tal como defende o Presidente, o Chefe de Governo é o Presidente e não aquele, não é – não pode ser – um País normal.
Mas, tal como tudo, e na política tal como no futebol o que é verdade agora é uma clara mentira daqui a bocado.
Por isso, considero perfeitamente normal que Eduardo dos Santos comece a pensar na reforma e gozar dos prazeres que uma vivenda, no Miramar, onde por certo, terá uma das mais magníficas vistas sobre a baía e sobre a Ilha, lhe poderá ofertar além de, provavelmente, sentir à sua volta os seus netos com quem gostará de brincar e de quem, por certo, não obterá as ignóbeis subserviências que alguns projectam na esperança de estarem sempre nas boas graças do Presidente.
As crianças podem se malandrecas e oportunistas, mas são-o puras e aliam-no, à bondade, à inocência e à sua proverbial frontalidade crua da verdade. Para eles não há cinzento ou marfim. O branco é branco e o preto é preto!
Mas só o facto de Eduardo dos Santos estar a utilizar com muita acuidade a sua Casa Amarela leva a que a Comunicação social faça disso notícia, sem, todavia, especular.
Para isso existe essa classe absurda e mortal chamada de os especialistas em política, também chamados de analistas políticos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
"De acordo com a edição online do Semanário Angolense (edição 340, de 31 de Outubro), o senhor José Eduardo dos Santos, engenheiro de petróleos, de formação, e Presidente da República de Angola, de profissão, estará, ultimamente, a usufruir mais vezes – pelo menos quase todos os fins-de-semana – da sua mansão, que terá mandado construir no distinto e selectivo Bairro do Miramar, reconhecida pela “Casa Amarela”.
Nada mais normal quando um presidente está em fase final de mandato e prevê poder não continuar. Normal num país onde os limites de mandatos são rigorosamente levados à risca como determina a Constituição, ainda vigente, ainda que esteja em revisão.
Só que Eduardo dos Santos não está num País normal no que toca às legitimidades Constitucionais.
Quando num País existe uma Constituição que afirma que o Chefe de Governo é o Primeiro-Ministro e um Tribunal determina que, tal como defende o Presidente, o Chefe de Governo é o Presidente e não aquele, não é – não pode ser – um País normal.
Mas, tal como tudo, e na política tal como no futebol o que é verdade agora é uma clara mentira daqui a bocado.
Por isso, considero perfeitamente normal que Eduardo dos Santos comece a pensar na reforma e gozar dos prazeres que uma vivenda, no Miramar, onde por certo, terá uma das mais magníficas vistas sobre a baía e sobre a Ilha, lhe poderá ofertar além de, provavelmente, sentir à sua volta os seus netos com quem gostará de brincar e de quem, por certo, não obterá as ignóbeis subserviências que alguns projectam na esperança de estarem sempre nas boas graças do Presidente.
As crianças podem se malandrecas e oportunistas, mas são-o puras e aliam-no, à bondade, à inocência e à sua proverbial frontalidade crua da verdade. Para eles não há cinzento ou marfim. O branco é branco e o preto é preto!
Mas só o facto de Eduardo dos Santos estar a utilizar com muita acuidade a sua Casa Amarela leva a que a Comunicação social faça disso notícia, sem, todavia, especular.
Para isso existe essa classe absurda e mortal chamada de os especialistas em política, também chamados de analistas políticos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
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