O radar em questão foi colocado na ilha ao abrigo dos acordos de segurança rubricados entre o Ministério da Defesa santomense e as autoridades de defesa marítima norte-americanas tendo em vista não só a defesa do Golfo, onde parece haver muita gente que se esquece que está a caminhar a passos largos para ser uma nova Somália no que toca à pirataria marítima, como se enquadra no programa afro-norte-americano AFRICOM.
Recordemos que, inicialmente, era intenção dos EUA colocar vasos de guerra estacionados na região, nomeadamente, em São Tomé ou no Príncipe, fazendo destas ilhas umas novas Port Arthur.
Todavia, a manifesta “má-vontade” de Angola e Nigéria as potências regionais em emergência e em “conflito” pelo domínio da região centro-africano e do Golfo, e o facto da presença das forças navais – e com ela outras forças militarizadas – não seria muito bem quista por outros Estados da região nem por aqueles que continuam a considerar que África é um feudo particular – recordemos como a França continua a olhar para o continente Africano e para as regiões onde foi potência colonial – levaram o departamento de Defesa norte-americano a ponderar pela não presença dessas forças mas pela colocação do referido radar.(...)" (continuar a ler aqui)
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