Aos poucos os Estados vão-se modernizando e esbatendo os resquícios das diferenças, harmonizando-as onde melhores elas se aplicam.
Todos diferentes, todos iguais, é uma aplicação cada vez mais evidente.
Angola é reconhecido como um Estado - apesar de todas as evidentes e gritantes diferenças - onde essas diferenças acabam por resultar num belo mosaico multi-étnico, cultural e populacional com as mulheres fortemente implantadas na vida política e social do país. Ainda que, e sempre, sejam poucas.
Agora vemos que um dos Estados islâmicos mais ortodoxos - e politicamente pouco falados dado a sua proximidade ao Ocidente o que "não convém beliscar" -, o reino da Arábia Saudita, vai permitir que as mulheres - que ainda não podem conduzir sozinhas - possam "votar, participar em eleições municipais e fazer parte da Shura", o órgão consultivo do Governo saudita.
Estas normas só são válidas para futuros, que não já as próximos, actos eleitorais.
Pequenos passos para a harmonização das diferenças.
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