Segundo sei esta manifestação estava autorizada pelo Governo de Luanda pelo que não compreendo o que levou as autoridades a ter uma atitude que parece ter sido repressiva.
Por certo, e só me posso guiar pelas notícias que ouvi, televi e li (aqui, aqui ou aqui e aqui) ou como a que se segue, parte, do Notícias Lusófonas, que terá de ter havido algo que transbordou a taça.
Segundo televi na no noticiário das 20 horas da RTP, em despacho do seu correspondente, até a sua equipa terá sido alvo de ataque de pessoas mas que não consegui perceber quem eram.
Algo está mal, principalmente quando uma manifestação termina em violência, em detidos - que, segundo alguns emails, estão incomunicáveis, mesmo para o advogado - ou em vítimas.
Não esqueçamos que a chamada "primavera Árabe" começou com pequenas manifestações que degeneraram em graves crises sociais e... políticas...
"Manif contra Dos Santos resulta em morto(s), feridos e detidos"
Um número (in)determinado de agentes da Polícia Nacional travou, in extremis, a marcha que cerca de trezentos manifestantes pretendiam fazer em direcção ao Palácio Presidencial da Cidade Alta, depois de se terem manifestado na Praça da Independência na manhã deste sábado. O ponto mais alto da referida manifestação teve lugar na Avenida Joaquim Kapango (imediações da igreja Sagrada Família) onde registou-se um confronto entre militantes da JMPLA e os manifestantes. Da refrega resultou um morto, alguns feridos e vários detidos. O jornalista angolano Alexandre Neto, ao serviço da emissora Voz da América, reportou a manifestação que teve como escopo "exigir” a destituição de José Eduardo dos Santos" e a "democratização dos órgãos públicos"
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