A 31 de Outubro a OTAN/NATO terminou, na Líbia, a sua operação de humanização para que tinha sido mandatada pelo Conselho de segurança da ONU, pela resolução 1973/2011, e o apoio da Liga Árabe.
Mas será que a Operação militar só teve impacto na Líbia? Ou será que também teve, e acentuadamente, um forte impacto no seio desta Organização político-militar (de defesa e não de ataque – que defesa de interesses euro-ocidentais houve face à Líbia?).
Recordemos que só 12 dos seus 28 Estados-membros é que participaram nos custos operacionais e militares enquanto duraram os sete meses da intervenção. E daqueles só três, e inicialmente, tiveram uma participação activa no desenrolar da mesma: os EUA – que logo se retiraram – a França e o Reino Unido; por sinal, estes dois são quem, mais recentemente, mais se aproximaram do autocrata e déspota governante líbio Muammar Kadhafi.
Será por que, como sublinhava o filho do ditador, Saif al Islam Kadhafi, se ele falasse muita coisa poderia ser dita e muita tinta seria debitada nos jornais e muita cor nas televisões?
Esperemos que se e quando for apanhado não tenha logo o mesmo destino que o seu Pai.
Seria interessante o que Saif al Islam pudesse apresentar a sua versão no TPI.
Será que deixam?...
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