Em Marrocos, ocorreram ontem, sexta-feira, dia sagrado dos islâmicos, as eleições legislativas para a Assembleia, as quais não tiveram mais de 45% de participação eleitoral dos 13,5 milhões de eleitores inscritos.
Ainda assim, superior aos 37% ocorridos em 2007.
A maioria dos eleitores marroquinos preferiram acorrer às mesquitas que aos postos de votação.
Em alguns destes postos verificaram-se boicotes devido aos protestos do movimento 20 de Fevereiro que apoia(ra)m as manifestações da Tunísia.
A nova Constituição que teve um apoio significativo do eleitorado marroquino, desta feita, não conseguiu arregimentar eleitores.
As eleições parece que foram livres e transparentes mas será que se podem dizer totalmente legítimas quando menos de metade da sua população eleitoral preferiu desprezar um direito inalienável de suporte da Democracia?
Por certo que os 55% dos abstencionistas não serão sarauis…
Já agora, e apesar de Marrocos não pertencer à União Africana, como é que esta entenderá estas eleições?...
1 comentário:
O mundo saudou a organização bem sucedida de eleições em Marrocos como um teste para o Partido ganhador PJD.
Marrocos é agora, sem dúvida, um país que não dever temer nem democracia, nem liberdade de expressão, porque o mundo árabe e islâmico não é mais o mesmo.
O mundo homenageiou o Rei de Marrocos que antecipou as aspirações de seu povo, fornecendo um quadro para um país democrático renovado.
Os resultados desta eleição confirmam a liberdade de voto total, apreciado por marroquinos.
Islamitas moderados venceram a eleição geral em Marrocos, em virtude de uma participação de 45,4% - contra 37% em 2007.
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