"O primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho (PPC) vai, no próximo dia 17 de Novembro, uma quinta-feira, fazer uma visita quase fulgorosa, a Angola.
Uma vez mais um premiê português faz uma visita a Angola. E, uma vez mais, Angola circunscreve-se a… somente, Luanda!
Porque carga de água que os dirigentes lusos, quando visitam Luanda, afinam sempre pela mesma diapasão: “visita a Angola”? Será porque cerca de metade da população angolana está confinada à província/município/cidade-capital de Angola e, por essa via, quem visita Luanda, visita Angola?
Ou será que ainda pensam como certos retrógrados que para além de Luanda é só mato e animais ferozes que, como “os comunistas” do século passado o “fariam”, também comem homenzinhos não angolanos?
Enfim, talvez um dia a diplomacia lusa consiga explicar e clarificar esta pequena dúvida; entretanto… (...)" (pode continuar a ler aqui ou aqui)
Uma vez mais um premiê português faz uma visita a Angola. E, uma vez mais, Angola circunscreve-se a… somente, Luanda!
Porque carga de água que os dirigentes lusos, quando visitam Luanda, afinam sempre pela mesma diapasão: “visita a Angola”? Será porque cerca de metade da população angolana está confinada à província/município/cidade-capital de Angola e, por essa via, quem visita Luanda, visita Angola?
Ou será que ainda pensam como certos retrógrados que para além de Luanda é só mato e animais ferozes que, como “os comunistas” do século passado o “fariam”, também comem homenzinhos não angolanos?
Enfim, talvez um dia a diplomacia lusa consiga explicar e clarificar esta pequena dúvida; entretanto… (...)" (pode continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no , secção "Colunistas, de hoje
2 comentários:
No tempo colonial, de Luanda ia-se ao Norte ver o Café não os bacongos.
A Malange ia-se à caça, não visitar malanginos.
A Saurimo ia-se à camanga, não ver quiocos.
A Moçâmedes ia-se ver a welwitchia não mucubais.
Mas isto faziam os brancos que viviam em Luanda, porque os kaluanda não largavam Luanda das praias e muceques, nem por sonhos.
Ora o Passos, mesmo sem falar dialetos podia compensar com uma visitinha aquelas gentes, a falha colonial lusa de 500 anos.
tenho 63 Anos e alguns meses, estive e "corri" esta Angola toda como militar. Não é que os "Tugas" que por lá se acomodaram, durante 500 Anos, não pensaram no futuro? Como diz Ana Bacalhau, que burros que nós somos. Já que se fala em Kioko, então aqui vai uma saudação. Moyo!
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