Será legítimo perguntar a que se deve esta tomada de posição? Principalmente porque os países da francofonia não estarão entre os seus principais parceiros económicos e estratégicos… ou será que como refere Orlando Castro, “pelo sim, pelo não…” Moçambique pensa poder, ou ter, de vir a mudar as agulhas?
Será porque os parceiros afro-lusófonos, na sua maioria, pertencem a grupos francófonos ou “comandados” pela francofonia e que um dos potenciais Estados-director de África, além de parceiro linguístico, é, claramente, o principal Estado da África Central?
Em qualquer dos casos, estas mudanças sucessivas e adesões pouco lúcidas como a de Moçambique – não é o único, dado que a Guiné Equatorial e as Maurícias também o fizeram – poderão conjecturar uma realidade que já todos vislumbramos há um tempo, excepto os sucessivos governos portugueses, que a Lusofonia, enquanto comunidade, começa a entrar em profunda agonia.
Depois dos recentes casos de Timor-Leste e Mascarenhas Monteiro mais uma facada na Lusofonia…
Será que alguém estará disposto, realmente, a salvá-la?
1 comentário:
Meu caro, seria interessante que explicitasse o conteúdo das proposições normativas que aqui deixa:
1. "adesões pouco lúcidas" - quais, e porquê?
2. "facada na lusofonia" - porquê "facada", qual "facada".
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