04 setembro 2006

Quem manda na justiça?

(imagem ©daqui)

Num qualquer normal país de Direito, são os Tribunais que confirmam e atestam a culpabilidade de um qualquer arguido que seja apresentado pelo Ministério Público ou pelas autoridades judiciais desse país.
Todavia, países há que não é assim – são as excepções que confirmam as regras – já que são os Ministérios Públicos que têm a prorrogativa de atestarem se um arguido é culpado ou não através do arquivamento dos processos, mesmo que nos relatórios que resultam nos citados arquivamentos, deixem no ar que os indícios seriam sugestivos.
Ou seja, um arguido pode não ser levado a Tribunal para que seja provada a culpabilidade mas, também, poderá nunca deixar de ficar com o estigma de que…
Com Justiça desta como querem que as suspeições não fiquem sempre no ar.
Faz lembrar aquele indivíduo que enquanto esteve como presidente de um clube ninguém o “chateava” mesmo que, no ar, andassem suspeições e munjimbos, para cerca de dois dias depois – mais coisa menos coisa – de ser apeado, estar na cadeia com processos e mais processos…
Isto faz-me, também, recordar uma novela brasileira onde, nos últimos episódios, uma potencial segregacionista foi detida e uma senhora, da alta sociedade, assassina, ladra e quase terrorista terminou os seus dias – pelo menos na novela é como a mostram – numa suite de um qualquer hotel em Paris.
Interessante!

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