Apesar de estar de férias, ou por isso mesmo é que só agora o faço, não posso deixar de saudar o povo caboverdiano pelo 32º aniversário da sua independência, ocorrido no passado dia 5 de Julho, assente numa estabilidade político-social que, apesar de não ser perfeita, é melhor que a grande maioria - para não dizer, a quase totalidade - dos Estados africanos.
O certo é que o país, apesar da sua aridez física, da sua insularidade, da falta de muita mão-de-obra qualificada - muitos dos seus filhos, quase tantos como os que estão nas terras da morna e culadera, vivem na Diáspora - o país procura apetrechar-se para enfrentar os novos desafios na sua transição para país de desenvolvimento médio, pelo que, como referiu o presidente Pedro Pires, é "fundamental assegurar as condições legais, fiscais e sócio-laborais que garantam parcerias internas e externas indispensáveis para triunfar" e estancar um dos seus maiores flagelos: o desemprego.
Para isso é, segundo Pedro Pires, conveniente flexibilizar das leis laborais com vista à "desobstrução do caminho para a criação de muito mais empregos mesmo num contexto de maior liberalismo".
Ou seja, um flexisegurança à caboverdiana.
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