Misterioso o assalto, no passado domingo, ao semanário de Salomão Moyana, o Magazine Independente, de Maputo, logo após ter noticiado e questionado a nomeação de um indivíduo sob quem, segundo o que o magazine terá anunciado, impende um mandato de captura internacional como comandante da Polícia de Intervenção Rápida.
E o mais grave é que a nomeação veio do topo…
Ora num país que até há pouco estava, ultimamente, considerado como um “paraíso” para a comunicação social independente, este assalto, que mais parece uma retaliação, até pelos contornos do mesmo – jornalistas trancados numa casa de banho sem ser molestados, computadores todos “roubados” e um guarda do jornal brutalmente agredido –, num país onde causídicos são agredidos e baleados dentro de uma esquadra da PRM, haver idosos a serem agredidos na via pública com as autoridades a admitirem que estão manietados pela “inteligência” dos malfeitores e que desconfia que têm informadores dentro da instituição policial, é no mínimo preocupante este assalto.
E como relembra Emildo Sambo, n’O Observador, o actual presidente da República, Armando Guebuza, foi Ministro da Administração Interna no tempo de Samora Machel e tinha o pelouro da polícia…
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