"Quando em 9 de Julho de 2002, em Durban, um grupo de estadistas afro-iluminados criaram a União Africana (UA) mais não fizeram que materializar a vontade iniciada 3 anos antes em Syrtre, Líbia, de unificar o continente africano nuns futuros Estados Unidos de África ao sul do Saara.
Mas se o início da moderna unidade africana esteve em Syrtre, a génese da unidade africana vamos encontrá-la nos movimentos pan-africanistas do início do século XX, nas ideias de George Padmore, de Marcus Garvey e, principalmente, nas de Kwane Nkrumah quando, em 1958, juntou um grupo de eminentes líderes emancipalistas e decidiram ser altura de juntar os povos africanos, que prospectivavam as independências das suas colónias, num África unida pelo federalismo político e social com o apagamento das fronteiras de régua e esquadro da Conferência de Berlim.
Relembremos que o primeiro defensor da unidade africana foi Garvey, um jamaicano. Nos finais dos anos 10’s do século passado, através da revista African Times and Orient Review, sedeada em Londres, cujo redactor principal era Duse Ali, um anti-imperialista egípcio de ascendência sudanesa, membro do partido wafdista egípcio e defensor do nacionalismo africano, Garvey propôs que os negros americanos voltassem a África e criassem os Estados Unidos de África, para o qual criou um lema “África para os Africanos Negros” aliado ao dogmatismo religioso de “Cristo era negro” e reforçado na Associação Universal para o Progresso dos Negros (UNIA) que, de acordo com os garveyistas rapidamente chegou aos seis milhões de membros. (...)"; continuar a ler aqui
1 comentário:
obrigado pelas informações. é difícil ter notícia destes fatos e destas situações no brasil, pois infelizmente quase só temos ouvidos para as ordens do império, o famoso "1o mundo". mas quero saber, e para isso continuarei vindo aqui para ler e aprender.
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