Bem roga a Europa – em claro nome da Airbus (embora não o confirmem, mas… ingénuos mas não tanto) – pela defesa e segurança dos ares europeus – leia-se, uma vez mais, pela venda de aeronaves da europeia Airbus.
Deprecam tanto que até mandam suspender os voos de muitas companhias aéreas, a maioria fora da Europa, em particular de África e algumas da Ásia, mas nenhuma das Américas ou Oceania, evocando, por norma e quase sempre, razões de segurança aérea.
A TAAG foi uma delas havendo, ainda, algumas mais angolanas. A companhia de bandeira moçambicana, LAM, bem assim todas as outras moçambicanas, está no lote das impedidas de voar para a Europa.
Se a TAAG já voa, ainda o faz com condicionalismos e só para alguns poucos, muito poucos, países europeus.
E o que as impede? Razões, ainda e sempre, de segurança e de salvaguarda de voo.
Qual o pecado mortal destas companhias? Todas, ou quase todas, raríssimas excepções para as que têm aviões russos (Tupolev ou Antonov) ou brasileiros (Embraer) e canadianos, são aviões da norte-americana Boeing.
No caso da TAAG, desde há cerca de 2 anos que voa para a Europa e outras regiões intercontinentais com aparelhos Boeing 777.
Isto é algo que já se conhece e se sabe há muito tempo.
O problema é que a Europa sempre foi um Continente com vários campos de acção e várias plataformas política e económicas em constante actividade e diatónica.
São conhecidos os diferendos político-militares ao longo dos últimos séculos entre os epirocratas (Espanha, França, Prússia/Alemanha, Impérios Austro-Húngaro e Otomano e Rússia) e talassocratas (Portugal e Grã-Bretanha). Só para referir os mais conhecidos.
Se Portugal acabou absorvido pelos interesses epirocratas da Nova Europa, liderados pela andrógena senhora Merckel e pelo seu sinonímico senhor Sarkozy, já os britânicos continuam orgulhosamente sós no seu porta-aviões “livres” da maioria dos ditames provenientes de Berlim e Paris via Bruxelas.
Foi assim no recente Tratado a que Portugal, muito orgulhosamente bem ensinado e conduzido vai ratificar, sabendo que os que virão muito dificilmente – ou NUNCA – conseguirão cumprir e, para o qual, os britânicos contrapuseram, rotundamente, com um NÃO.
E para que não haja dúvidas quanto à sua livre decisão, apesar de serem também accionistas da Airbus, embora minoritários, via BAE Systems, o actual primeiro-ministro britânico, senhor David Camerom decidiu fazer a sua visita de Estado à Ásia num Boeing 747 de uma companhia privada, no caso na Sonair, que, só por mero acaso, é subsidiária da companhia petrolífera… Sonangol (Sociedade Nacional de Petróleos de Angola E.P.).
Quando se é chefe de um porta-aviões, são sempre comandantes da flotilha por muito que os pseudo-influentes membros da “infantaria” ou da “artilharia” estrebuchem…
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