Portugal e Angola, em nome da CPLP, foram os países impulsionadores desta reunião.
Até aqui nada demais, talvez pecando por tardia a reunião.
Agora o que já não se entende, é que os dois países lusófonos tenham utilizado
meios vocais diferentes para o mesmo fim.
Enquanto Angola, na pessoa do seu Ministro das Relações Exteriores, George
Chicoty – que segundo já me contaram é um bom linguista e fala bem francês e
inglês – se dirigiu à comunidade presente no CS da ONU na sua língua oficial, isto
é, na língua que dizem não defender com a clareza que outros parceiros
gostariam que fizesse, ou seja, em Português!
O seu homólogo português, o Ministro dos Negócios Estrangeiros _ deve ser por
isto –, Paulo Portas, adoptou a sonante e imperial língua de Shakespeare, ou
seja, o Inglês.
E, assim, vai a CPLP e a defesa da Língua Portuguesa, que Angola e Moçambique –
apesar de tudo o quanto se possa criticar – tanto andam a tentar a defender, ao
a quererem introduzir nos areópagos internacionais ao mesmo nível que as
habituais!
Texto reproduzido no portal do Jornal Pravda (http://port.pravda.ru/news/cplp/21-04-2012/33365-lusofonia_onu-0/) e também no portal Ponto-final.net (http://ponto-final.net/index.php?component=Frontend&action=text&text=327§ion=opiniao)
Sem comentários:
Enviar um comentário