Devido à questão do Golpe na Guiné-Bissau e a intolerância
dos golpistas em aceitarem devolver o poder à classe política eleita (ou
deficientemente eleita) por voto popular, leva – levou – a CEDEAO/ECOWAS a um
desafio primordial: fazer equivaler o nível das suas decisões “à proclamada tolerância zero”
perante situações de alteração da ordem constitucional por via da força.
Na realidade a CEDEAO limita-se a ser um mero reflexo do que
se passa com a União Africana (UA).
Onde está a tolerância zero tão apregoada pela UA quando se
verifica que o Mali continua sob poder dos golpistas e da secessão do país
pelos tuaregues?
Onde está a UA que continua a ver, impávida e serena, o
desmembramento da Somália?
O que fez – faz – a UA com a crise do Norte de África,
nomeadamente no Egipto, ou na crise sudanesa?
Os africanos começam a estarem fartos de tanta “(in)tolerância
zero” mal desbaratada!
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