(A coroa e... a corda)
O Instituto Gallup pôs 34 Estados
subsaharianos alvo de um inquérito quanto à aprovação da liderança nesses Estados,
em 2011.
No estudo
publicado no passado dia 25 de Abril, de realçar que o presidente deposto do
Mali, Amadou Touré, há 11 anos no poder, mantém uma quota de simpatia bem
superior à desaprovação.
Note-se
que os oito líderes mais “aprovados” têm todos uma percentagem acima dos 80
pontos e uma rejeição entre os 10% (Pierre Nkurunziza, do Burundi) e os 19%
(Ian Khama, do Botswana).
Na lista
estão somente dois Estados Lusófonos: Moçambique e… Angola.
Armando
Guebuza é o 14º presidente com maior aprovação (68%) contra 31% que quer vê-lo
pelas costas.
Já José
Eduardo dos Santos consegue… fechar a lista! Segundo o Gallup só alcança 16% de
apoio, contra 78% que manifestam desaprovação.
Robert
Mugabe, do Zimbabué, há 24 anos no poder, apesar de ter todos contra – pelo
menos a comunidade internacional –, não está no último lugar (é 32º) e consegue
obter 36% de aprovação contra a oposição de 62% de detratores.
Entre
Mugabe e dos Santos está o já “dispensado” Abdoulaye Wade, do Senegal, que só
obtinha 30% de aprovação; 70% queriam, como conseguiram, vê-lo fora do poder.
Um facto
é realçado pelo Instituto Gallup, o tempo de permanência no poder não influiu
na classificação.
Comentário: perante os dados aqui descritos –
e que podem ser verificados, na íntegra acedendo ao portal do Gallup – verifica-se que algo não
coincide com a propaganda vigente.
Como é
que JES apresenta um índice de tal modo baixo quando os seus apoiantes e uma
certa comunicação social e alguns dirigentes, ditos credíveis, internacionais
afirmam que é a melhor aposta para Angola.
Por outro
lado, as sondagens virtuais que se fazem mostram que Eduardo dos Santos será
inabalavelmente o candidato maior para se suceder a si próprio.
Perante
estes factos, das duas, uma: ou o Instituto Gallup fez mal a sondagem ou…
claramente fez mal a sondagem!
É! Pois…
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