São
Tomé e Príncipe quer saber como andam os dossiês do petróleo que, por acaso, e
só por mero acaso, estão nas mãos dos nigerianos que, por sua vez, demonstram
estar disponíveis para os divulgar.
Recordemos
que quando assinaram a parceria – em 2001 foi criada uma Comissão
parlamentar conjunta para fiscalizar o processo de exploração de
petróleo da zona de sobreposição entre os dois países – a Nigéria ficou
com 60% do petróleo explorado na zona da aplicação do contrato celebrado entre
os dois Estados (Nigéria e São Tomé e Príncipe) com a Guiné-Equatorial a ver o
panorama…
Isto
foi em 2001.
Estranhamente
o actual responsável pelo departamento que deveria controlar este(s) dossiê(s)
terá afirmado que a não existência dos referidos documentos – nem de relatórios
das reuniões dos dois responsáveis ministeriais do petróleo – se devia ao facto
do organismo,
entretanto criado, ser novo – por só
ter 4 anos…
Ora,
de 2001 a 2013 são… 12 anos e não 4 anos. Será que alguém parou no tempo? A
criação de um novo organismo não para o desenvolvimento da exploração do
petróleo...
Ou,
como se previa, os santomenses continuam a fazer o papel de acanhados perante uma
potência regional que manda, dispõe e… nada contrapõe! Ou seja, não paga nada
do que usufrui em proveio próprio?!
Em
12 anos de exploração dos hidrocarbonetos – que dão grandes fundos à Nigéria e
á Guiné-Equatorial – como é possível que STP continue sem ver retorno dos
mesmos? Será que, por mero acaso, claro, só a zona santomense não dá petróleo?
1 comentário:
Era tudo previsível, só que ninguem fazia ideia como seria tão decepcionante!!
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