Mas, quando estamos em pleno século XXI e quando estamos no 30º ano da independência, dá para pensar que estarão a fazer os nossos psicólogos e governantes:
As vítimas faziam parte de um grupo de 50 suspeitos processados por um tribunal tradicional, que sentenciou o “bulungo”.
Isto é, a obrigação do condenado ingerir um líquido do citado nome do idioma local, via de regra doseado com ingredientes tóxicos à medida do grau de presunção do juiz empírico.
27 réus resistiram ao passo que 23 sucumbiram.
O enterro das vítimas teve lugar a 12 de Junho corrente e o juiz místico pôs-se em fuga.
A ocorrência foi denunciada às autoridades judiciais da província por um dos sobreviventes, Simão Jamba, de 55 anos de idade.
A Polícia judiciária investiga o caso e crianças que ficaram órfãs na sequência da morte dos seus progenitores comovem a opinião pública local estes dias.
Um Psicólogo social ouvido pela Ecclesia atribuiu o drama à crise social que apoquenta as famílias angolanas, originando o intenso recurso à feitiçaria que ceifa vidas de anciãos e crianças.
1 comentário:
Mas em compensação deixa-se crianças e idosos morrerem à fome e de subnutrição só porque o governo angolano gasta dinheiro em armas quando estão em tempo de paz.
Deviam aproveitar esse dinheiro para educar e ensinar a produzir. Não acredito que as pessoas queiram receber esmolas. Eles querem fazer a sua própria comida.
Limpem as minas do país.
Desculpe o desabafo.
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