Segundo os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições, Bacai Sanhá e “Nino” Vieira vão à há muito previsível segunda volta das presidenciais.
Tal como também já se rumorava Kumba Yalá ficou-se pelo terceiro lugar. Todavia, pelos números obtidos, o grande derrotado foi Francisco Fadul e como possíveis futuros presidenciáveis Mantenque Té e Mamadou Djaló.
Neste momento, o que está em causa não é tanto os números em evidência, mas aquilo que não se fala, ou evita-se falar.
Como irá reagir o candidato Yalá?
O PRS, partido que apoiou Kumba Yalá – sob cuja imagem se formou -, já veio a terreiro dizer que os resultados são forjados e falsos, ou seja, em linguagem corrente, uma fraude.
Não está em causa as palavras do partido do barrete encarnado.
Está em causa, outrossim, a possível reacção do candidato derrotado, depois das palavras que proferiu antes das eleições.
Esperemos que Yalá tenha ouvido, e ainda as tenha em memória, as palavras dos representantes da CEDEAO e o elogio de Chissano.
E como ele, outros principais actores também devem evitar imiscuir-se neste jogo político que se quer honesto - q.b. – e livre.
Esperemos as cenas dos próximos episódios e que estes sejam, tão só, a aceitação dos resultados – desde que validados por entidades autónomas, para isso lá estiveram – e a marcação da segunda volta.
A bem da Guiné-Bissau.
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