Tal como já tinha anteriormente referido, o poeta, cronista, pintor, realizador e agora dramaturgo moçambicano João Craveirinha lançou no passado dia 21 de Setembro, quarta-feira, no Palácio Galveias, em Lisboa, uma livro de teatro, onde a vida do poeta Fernando Pessoa é vista sob um outro prisma e numa visão muito pessoal de Craveirinha.
A apresentação da obra esteve a cargo deste vosso escriba, o que muito me sensibilizou e, acima de tudo, me honrou.
E hornrou-me, principalmente, porque - esteja no lugar x ou y que estiver no seu coração - ele disse que contava comigo o que, desde logo, a qualquer momento, fosse a que momento fosse, a minha pessoa estaria presente nas suas cogitações.
E isso, é uma honra que não deixo de acolher e agradecer.
Kanimambo Craveirinha e até à próxima vez, que por acaso é na próxima 4ª. feira quando lançar o seu próximo romance.
Lá estarei para o cumprimentar e para acolher uma obra que parece - será - importante na literatura lusófona.
Esperemos que desta vez, o espectáculo que é a política portuguesa - desculpem mas chamar de política o ambiente que neste momento Portugal vive, é desonrar políticos como Carvalho e Melo, Costa Cabral, Herculano, Eça, Machado, Afonso Costa, entre os portugueses, ou um Senghor, Kenyatta, Nkhruma, Amílcar, Reagan - e este era um actor -, Thomas Jefferson, John Adams, Gorbachev, Neto, e outros - quando se dá prioridade ao regresso de alguém que estava com um mandado de captura do que à cultura e quando esta se referia a um dos maiores vultos poéticos da moderna literatura portuguesa.
Quando um povo não defende a sua cultura, de certeza não deve esperar que sejam os outros fazê-lo por si.
Quando a cultura se chama "reality shows" de um qualquer "cromo" ou de um qualquer "socialite" a chamar a si as luzes da ribalta, então muito mal vai a cultura desse povo.
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