O 18 de Setembro poderá ser um dia histórico para a Europa.
A Locomotiva europeia vai a votos com os conservadores a poderem voltar ao poder de onde estão arredados desde 1998.
A Europa, em geral, e Portugal, em particular seguem com muito interesse estas eleições.
Delas poderá depender o relançamento da economia europeia; o como relembra Liliana Castro, na sua rubrica “Ser Europeu” no sítio Notícias Lusófonas, a Alemanha “país fundador da União Europeia e um dos seus principais motores, tem responsabilidades não só para com a sua população mas também para com todos os europeus que partilham uma realidade que a própria Alemanha sustenta.”
E é essa Alemanha que irá despontar das eleições de amanhã que se perfila como uma incógnita. Das eleições poderá surgir um novo chanceler, a democrata-cristã Angela Merkel, da CDU-CSU, ou a manutenção – e aí reforçada – do ainda chanceler e social-democrata Gerhard Schroeder.
Estão em jogo não só questões económicas (reformas tributárias) como sociais (reformas laborais, no caso de Schroeder, a aprovação do pacote Hartz 4º) e políticas (a protelação da entrada da Turquia no clube da EU como defende Merkel).
As sondagens iniciais davam uma clara vitória conservadora; mas os social-democratas parecem estar a ganhar terreno.
Quem amanhã irá cantar vitória.
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